As eleições na Santa Casa da Misericórdia de Beja realizaram-se na passada terça-feira. João Paulo Ramôa liderou a única lista que se apresentou a votos e foi reconduzido no cargo de provedor. João Paulo Ramôa revelou que pretende agora, nestes novos quatro anos de atividade, consolidar alguns dos projetos que iniciou no mandato anterior.
João Paulo Ramôa assegurou à Voz da Planície que as eleições foram “bastante concorridas” e que a sua lista, “composta por 17 pessoas, mereceu a confiança de 96% dos votos”. A Assembleia-geral, neste novo mandato, continua a ser liderada por António Chícharo e o Conselho Fiscal por Pires dos Reis. A Direção é constituída pelo presidente João Paulo Ramôa e mais quatro pessoas: Luís Dargent, Afonso Henriques Rabaçal, António Nascimento e Sandra Peixeiro.
João Paulo Ramôa salientou à nossa estação que voltou a candidatar-se porque considerou “haver necessidade de consolidar alguns dos projetos” que tinha iniciado no seu primeiro mandato. Nos planos de João Paulo Ramôa, e da sua equipa, está a “continuidade do trabalho que está a ser desenvolvido junto dos mais velhos, dando-lhes qualidade de vida em suas casas até o mais tarde possível”. “Esta missão não tem fim e inclui diversos projetos”, que João Paulo Ramôa identificou e explicou no que consistem.
“Na área do património também há projetos para colocar em prática, entre eles a construção de 20 habitações, T0 e T1, que a Santa Casa da Misericórdia de Beja quer construir nos seus terrenos para distribuir depois por pessoas que estejam em situações de pobreza de fundo ou pontual”, disse, igualmente, João Paulo Ramôa apontando este como mais um dos objetivos a atingir.
“Consolidar o edifício da Santa Casa da Misericórdia de Beja, levar a bom porto candidaturas para requalificação de alguns dos espaços do mesmo, como a Igreja e o Museu da Farmácia, assim como algumas parcerias que foram iniciadas e que precisam de ser prosseguidas” são outros aspetos onde João Paulo Ramôa promete estarem,ainda, focadas as atenções nos próximos quatro anos de atividade.
Ditam os estatutos que é o Bispo de Beja quem dá posse aos novos órgãos sociais da Santa Casa da Misericórdia, oito dias depois das eleições e que só na primeira reunião, a realizar dentro de 15 dias, se pode decidir os cargos que os outros quatro elementos da Direção, para além do presidente João Paulo Ramôa, vão assumir, neste novo mandato.
