Hoje, e durante o fim de semana, o Jardim Público de Beja recebe, a edição deste ano, da Feira da Terra. Produtos da terra e animação desportiva e cultural são propostas para três dias de certame, no centro da cidade.
A Feira da Terra assenta no conceito de produção local e sustentabilidade, vendendo produtos produzidos na região por pequenos produtores locais e regionais.
A Feira "foi um sucesso de inscrições com 27 vendedores confirmados e alguns artesãos que também mostram a sua arte" e é organizada pela União das Freguesias de Beja de Salvador e Santa Maria (UFSalSM). Além do espaço de venda de produtos, tem ainda espaços para petiscos, vinhos, mel e torneios de futsal, basket e demonstração de ginástica.
A animação musical também faz parte da feira e pela primeira vez "há demonstrações de culinária, dando sentido à diversidade cultural existente na união."
António Ramos, presidente da UFSalSM, destaca “a qualidade que um evento deste tipo já consegue ter e a mais valia que é para a cidade e para os seus produtores que assim conseguem um palco adicional para escoar os seus produtos e fazer pontes para contactar com mais clientes. Além disso, o facto da Feira ser novamente um ponto de encontro entre as pessoas é também uma mais valia, pois os petiscos à mesa podem acompanhar as performances musicais que terão palco no local, um dos mais bonitos da nossa cidade e que temos a sorte de ter no nosso território”.
O desporto não é esquecido e por isso mesmo o sábado aposta forte na atividade física com torneios de futsal, demonstrações de ginástica e a tradicional malha.
A parte de cozinha não fica também esquecida, há sessões de ShowCooking com sabores da Moldávia e da Guiné Bissau. "A Feira da Terra vira-se para a sustentabilidade do uso de objetos e por isso mesmo os copos serão reutilizáveis, o valor apurado com a receita da venda dos mesmos tem um destino que António Ramos considera importante, “pois sabemos que, quando precisamos, os nossos Bombeiros Voluntários de Beja nunca nos faltam e por isso mesmo o executivo da União das Freguesias decidiu que a receita obtida com a venda de copos será para entregar aos nossos soldados da paz, porque despesas nunca faltam e os apoios que possamos dar nunca são demais. É a forma que temos de ser solidários com o que daqui podemos retirar.”
