O projeto arrancou em junho e pretende solucionar a acumulação de algas nas zonas costeiras através da reutilização deste recurso marinho que maioritariamente tem como destino os aterros, explicou hoje à Lusa uma das investigadoras responsáveis pelo AlgaBioTec.
Segundo Raquel Vaz, a equipa pretende também dar resposta à acumulação de plásticos não degradáveis e ao seu uso "pouco controlado".
"A nossa ideia é tentar resolver estes dois problemas", assinalou a investigadora, destacando que o projeto pretende transformar as algas que se acumulam nas zonas costeiras em "recursos sustentáveis e valiosos para a sociedade", sobretudo para a agricultura.
"Estamos a criar um bioplástico com propriedades fertilizantes para cobrir o solo e que se vai degradando ao longo do tempo", esclareceu Raquel Vaz, da Universidade de Coimbra, mas que está a desenvolver parte do doutoramento no Centro Interdisciplinar de Investigação Marinha e Ambiental da Universidade do Porto (CIIMAR).
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