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Ambiente

Investigadores querem criar bolsas de sementes portuguesas para conservação da Natureza

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Investigadores querem criar bolsas de sementes portuguesas para conservação da Natureza

Na Universidade de Évora (UÉ), investigadores pretendem promover o fabrico, otimização e desenvolvimento em pequena indústria de “bolsas de sementes” de proveniência regional certificada, 100% portuguesas.

Estas “bolsas de sementes” podem ser utilizadas em projetos de conservação da natureza, de forma a “preencher um nicho de mercado importante e crescente, providenciando material vegetal certificado e sustentável”, avança a UÉ.

Deste modo, “o projeto visa preservar a identidade genética de cada região, facilitando o restauro de ecossistemas e evitando espécies invasoras”.

Esta ideia, sob a responsabilidade de Erika Almeida, investigadora do Instituto Mediterrâneo para a Agricultura, Ambiente e Desenvolvimento (MED) e estudante de Doutoramento em Biologia, da Universidade de Évora, foi vencedora do Prémio BPI - LA Caixa, com o júri do concurso a considerar que as bolas de sementes (ou seedballs) são “uma ideia natural para promoção de recursos vegetais com interesse para a conservação” apresenta potencial para se tornar um projeto-piloto inovador.

A equipa de investigadores da UÉ pretende implementar esta ideia de negócio no decorrer do trabalho de investigação e de projetos desenvolvidos no Laboratório de Botânica desta academia eborense.

O objetivo principal é “a produção de seedballs, ou bolas de sementes (esferas de argila e composto orgânico com sementes) para aplicação em diversos projetos e ações de conservação da natureza e restauro ecológico” importante também no que respeita ao processo de reflorestação.

A utilização de sementes de proveniência regional, apresenta ainda outras vantagens como esclarece Erika Almeida, “pois, garante um maior sucesso das ações de conservação da natureza uma vez que estão mais bem-adaptadas ecologicamente às condições locais”.

Uma das preocupações dos responsáveis pelo projeto é “evitar a introdução de espécies provenientes de outros países e até de outras regiões ecológicas, que podem competir com as nossas espécies e tornarem-se invasoras”.

“A concretização desta ideia, que prevemos inicialmente ser instalada no Alentejo, irá contribuir para a economia do tecido produtivo regional. No entanto, este modelo de negócio poderá ser replicado em outras regiões e assim contribuir para a fixação populacional e criação de postos de trabalho, fora das grandes cidades” revela Erika Almeida.

Um dos grandes propósitos é colocar esta ideia no mercado, encontrando-se a equipa da UÉ a terminar o plano de pré-viabilidade para aprovação da Fundação “la Caixa”. “No entanto, a materialização deste projeto está dependente da captação de financiamentos específicos ou investimento privado” sublinha ainda a investigadora.


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