Já foram avançadas algumas das decisões tomadas na reunião da Infarmed realizada ontem. Há mudanças na matriz de risco, peritos sugerem aumentar incidência para 480 casos (e não 240 casos) por 100 mil habitantes. Sobre o plano de alívio de restrições, a proposta dos especialistas divide-se em quatro níveis de implementação, sendo que Portugal encontra-se neste momento no nível I. O avanço entre fases irá ter por base a taxa de vacinação, referiu a especialista Raquel Duarte, sendo que o nível IV pode ser a imunidade de grupo.
A especialista frisa que as três regras fundamentais transversais a todos os níveis são a ventilação, utilização do certificado digital e auto-avaliação de risco. Entre os níveis I e III, “trabalho remoto ou no exterior sempre que possível; cumprimento da distância física; máscara obrigatória em ambientes fechados e sempre em eventos públicos e evitar todas as situações não controladas de aglomeração populacional”
Quanto aos restaurantes, é continuar a privilegiar a permanência no exterior dos estabelecimentos, a limitação no interior continua, podendo ir de seis a oito pessoas por mesa “do nível um para o nível três”, sublinha Raquel Duarte. No exterior o número aumenta neste primeiro nível, com dez pessoas na mesma mesa, e no segundo nível pode ir até 15 pessoas. No terceiro nível não haverá qualquer restrição de número de pessoas por mesa, é o que está previsto.
Gouveia e Melo, coordenador responsável pela task force do plano de vacinação covid-19, refere que a vacinação dos jovens entre os 18 e 16 anos, pode avançar a 15 de agosto, após luz verde da DGS. Já entre os 12 e os 15 só avançam nos dois fins-de-semana seguintes.
De acordo com a ministra da Saúde, Marta Temido, um dos temas no próximo Conselho de Ministros será a vacinação de jovens. “Está já clarificada a decisão de vacinação dos 18 aos 16 anos e abaixo dos 16 anos, a partir dos 12 anos em caso de comorbilidades”.
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