“Com as crescentes alterações climáticas, o aumento do congestionamento, a degradação da qualidade do ar, o aumento da sinistralidade rodoviária e a crise energética, tornou-se clara a necessidade de alterar o paradigma da mobilidade”, adianta o IMT em comunicado.
De acordo com aquele instituto, a campanha “O Futuro é Coletivo” decorrerá através de “uma divulgação alargada dos benefícios [dos transportes públicos] para o utilizador”, como “mais barato, melhor para o ambiente, mais tempo para o que gosta ou cómodo e seguro”.
“O transporte público é uma área chave na política de mobilidade urbana sustentável, a par da racionalização do uso do transporte individual e do estímulo aos modos ativos”, sustenta.
No documento hoje divulgado, o IMT lembra que o Programa de Apoio à Redução Tarifária nos Transportes Públicos (PART), iniciado em 2019, “levou a um aumento global de passageiros nos transportes públicos e teve um impacto significativo no financiamento do sistema de transportes”, tendo sido condicionado pela crise sanitária, verificando-se “uma diminuição da procura”.
O PART, segundo o IMT, havia permitido poupança nos agregados familiares, com a simplificação das tarifas, atraindo “novos passageiros para o transporte público”.
“Neste contexto, é importante divulgar os benefícios do uso do transporte público coletivo para promover o regresso e atrair novos passageiros”, acrescenta.
A iniciativa conta com cerca de 50 parceiros, incluindo operadores de transporte e municípios, e será disseminada em várias plataformas digitais, televisões, rádios, imprensa regional e múpis.
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