Ricardo Roque explica que "há diversos setores, nomeadamente os da restauração e comércio, que estão a apostar na contratação de trabalhadores imigrantes por não encontrarem resposta para estas funções nos locais onde operam". Avança, também, que "o mesmo já se está a passar no turismo", recordando os incentivos, divulgados ainda em 2024, "com benefícios para quem opta por este tipo de contratação".
A Voz da Planície sabe que em Beja são alguns os estabelecimentos que estão a apostar neste tipo de contratação. E neste contexto deixa o exemplo da pastelaria centenária da capital de distrito onde nove, dos 40 trabalhadores que emprega, são imigrantes da Venezuela, do Brasil, da Guatemala, da Nicarágua, do Bangladesh, de São Tomé e Príncipe, de Cabo Verde, de Angola e da Guiné.
António Leandro, da cooperativa fundadora da pastelaria centenária de Beja, revela que "os trabalhadores imigrantes que falam castelhano estão a desempenhar as suas funções com o público e os que têm mais dificuldades com a língua portuguesa ficam em serviços mais recatados". Assegura, António Leandro, "nunca fizemos distinção desde que as pessoas reúnam as qualidades necessárias".
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