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ICNF: fiscalização ao campismo e caravanismo resulta em mais de meia centena de atos ilegais

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ICNF: fiscalização ao campismo e caravanismo resulta em mais de meia centena de atos ilegais


Foi no fim-de-semana passado que o ICNF, com o apoio da GNR e da Polícia Marítima, realizaram uma ação conjunta de fiscalização à prática de campismo e caravanismo nos concelhos de Aljezur e Vila do Bispo, inseridos no Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina. Foram mais de cinquenta os atos ilegais registados nesta fiscalização.

Da operação conjunta resultaram 28 autos de campismo e 6 de caravanismo por infração ao Plano de Ordenamento do Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina, 33 autos de caravanismo ao abrigo do Código da Estrada e foram apreendidas 4 tendas pela Polícia Marítima.

A ação de fiscalização mobilizou 3 viaturas e 6 vigilantes da natureza do ICNF, 16 militres e 5 viasturas da GNR, 3 viaturas e 6 militares da UCC, e ainda 1 militar da Guardia Civil (Espanha) ao abrigo do protocolo de colaboração com a GNR.

O ICNF relembra que a ocupação ilegal de locais próximos das zonas balneares deste Parque Natural por atividades de campismo e caravanismo ilegais tem resultado na degradação de habitats naturais, na acumulação de lixos, entulhos e detritos diversos, além da alteração do coberto vegetal e das características naturais dos locais ocupados.

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Considero, a perseguição ao autocaravanismo, um erro grave com sérios reflexos na economia nacional, . Não se faz uma distinção séria entre uma autocaravana (viatura certificada) e muitas outras viaturas adaptadas que, na sua maioria não têm condições básicas para a prática do autocaravanismo. O controle da actividade faz-se oferecendo, no terreno, condições para a sua prática. A perseguição discriminatória e, por essa razão, incosntitucional não é solução para um pais que se diz acolhedor e que é muito dependente do turismo. Recordo que, há mais de uma dezena de anos, o número de dormidas em autocaravana já ultrapassava 2 milhões por ano. Já agora, pergunto se a proliferação de estufas no Sudoeste não será uma maior degradação de habitats naturais?! É fundamental procurar soluções sérias e não publicar leis absurdas com tem sido feito. Estão a espantar este segmento turístico para o resto da Europa, nomeadamente, para Espanha onde o autocaravanismo é bem recebido. Muito mais haveria para dizer!

José Ricardo de Silva Pires

30/08/2021

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