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Habitação: “propostas ficam aquém do desejado no apoio às famílias e jovens”, frisa autarca de Cuba

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Habitação: “propostas ficam aquém do desejado no apoio às famílias e jovens”, frisa autarca de Cuba

A Voz da Planície prossegue hoje a análise em matéria de habitação. Ouvimos o presidente da Câmara de Cuba que diz, entre outros aspetos, que “as autarquias precisam de mais ajudas no caso dos imóveis devolutos, se tiverem que executar esta medida”.


O autarca João Português considera que “as propostas do Governo, que se pretendiam completas nas várias dimensões que as questões da habitação assumem, ficam aquém do esperado".

O presidente da Câmara de Cuba diz que "faltam apoios às famílias para fazerem face ao aumento dos arrendamentos, respostas de habitação digna para os jovens - muitos vivem em quartos, principalmente nas grandes cidades -, assim como para quem tem de suportar os aumentos brutais dos juros nos empréstimos bancários, ou seja fica muito por fazer”.

Uma das preocupações do presidente da Câmara Municipal de Cuba tem a ver com a questão dos devolutos. Para João Português não “é muito fácil perceber se os imóveis estão realmente devolutos”. Neste contexto, referiu que “seria mais viável o combate à especulação, ajudando o cidadão comum a fazer obras nestes imóveis”.

Acrescentou, João Português, que esta matéria “é um problema para as autarquias”, salientando que “municípios como o de Cuba não têm capacidade para assegurar 50 ou 60 por cento do valor que é preciso investir na recuperação destes imóveis, sendo, contudo, esta a proposta em cima da mesa. É necessária a ajuda do Estado para tal”, concluiu.

“Cuba tem uma estratégia local de habitação de cerca de seis milhões de euros, uma resposta que não chega para fazer face às necessidades identificadas”, deixou claro João Português, “pois o investimento público, neste caso, fica aquém do desejado”.

João Português deixa, ainda, a indicação de que “seria desejável colocar um travão no aumento dos juros das prestações aos bancos, levando a banca a participar também nesta resposta. E criar um laboratório para dois anos, em que as pessoas conseguissem pagar os juros ao preço a que os bancos se financiam. Indicar um limite máximo para os gastos em habitação, em termos familiares seria igualmente importante”.

O autarca de Cuba espera que “autarquias, entidades e cidadãos participem com propostas antes que o documento seja ratificado em Conselho de Ministros”. Recordamos que o período de consulta pública termina a 10 de março.

Sobre as propostas reveladas para a habitação em Portugal, na Voz da Planície já ouvimos os jovens e as preocupações de um concelho de grande dimensão ontem, o de Beja.

Hoje revelamos as reflexões sobre os problemas de um concelho de média dimensão do distrito, o de Cuba.

Perspetivamos, igualmente, divulgar a opinião de uma associação de moradores e de um comentador sobre as medidas em cima da mesa.


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