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Guardas prisionais fazem greve às horas extraordinárias até 31 de dezembro

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Guardas prisionais fazem greve às horas extraordinárias até 31 de dezembro

À meia-noite do passado começou a paralisação às horas extraordinárias dos guardas dos estabelecimentos prisionais, que se prolonga até ao último dia deste mês.

Progressões na carreira e no sistema de avaliação dos guardas prisionais dominam as reivindicações desta greve. Estes profissionais querem alterações no Sistema integrado de gestão e avaliação do desempenho na Administração Pública (SIADAP), que torne os objetivos avaliados mais “adequados à função”. “Queremos um sistema de avaliação mais justo, igual ao da Polícia de Segurança Pública (PSP)”, revelam as estruturas sindicais.

O atual sistema “impede uma avaliação com a nota merecida pelos guardas, para além de impor critérios de avaliação determinados por decretos-lei já revogados”, criticam os sindicatos.

Sobre as progressões na carreira aguardam-se indicações do Ministério das Finanças sobre a operacionalização do plano plurianual aprovado em sede de Orçamento do Estado.

Sobre a greve às horas extraordinárias, que pretende ser mais uma forma de pressão para atingir estes objetivos, os sindicatos explicam que os guardas prisionais funcionam com um sistema de quatro turnos diários, dois dos quais em horário intermédio.

Um deles decorre entre as 08h00 e as 16h00 e o segundo é necessariamente prolongado até às 19h00, ou seja, um dos turnos intermédios prevê o funcionamento regular dos estabelecimentos prisionais com base em horas extraordinárias.

Se a adesão for elevada, a greve às horas extraordinárias pode levar a que as cadeias “encerrem mais cedo”, tendo o seu normal funcionamento que se ajustar ao horário até às 16h00.



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