Osvaldo Rodrigues, dirigente regional do Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Administração Local e Regional (STAL), em declarações à Voz da Planície, refere os motivos da adesão desta estrutura à greve.
O STAL sublinha “a justeza da Proposta Reivindicativa Comum para 2023” apresentada pela Frente Comum, e exige a sua negociação “efetiva”, criando melhores condições de vida e laborais dos trabalhadores, até porque “estas políticas não servem quem trabalha”, remata Osvaldo Rodrigues.
Já Manuel Nobre, do Sindicato dos Professores da Zona Sul (SPZS), em entrevista à Voz da Planície, refere que além da adesão a greve desta sexta-feira, os professores já têm preparadas outras formas de luta.
Ainda durante este mês os professores “vão avançar com greves à componente não letiva, greve ao sobre-trabalho, greve aquelas tarefas que não são tão visíveis e que os professores estão sujeitos, com muita burocracia e que muitas delas vão para além do seus normal horário de trabalho, greves a tempos que não se refletem nas aulas”. Paralelamente decorrerá ainda uma greve ao último tempo letivo do horário de cada professor e uma greve por distritos, a iniciar em abril.
A finalizar os protestos dos professores, a 6 de junho, data que simboliza os seis anos, seis meses e 23 dias, tempo que os professores reivindicam como roubado pelo governo nas progressões das carreiras, já está agendada uma greve com manifestação nacional.
No distrito de Beja, para esta sexta-feira, esperam-se piquetes de greve em vários serviços, nomeadamente autarquias, escolas e empresas municipais.
Para sábado, 18, a CGTP marcou uma manifestação nacional dos trabalhadores portugueses, em Lisboa, para reivindicar o aumento imediato dos salários e das pensões e em protesto contra a subida do custo de vida, e conta com a participação do sector público e privado.
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