A ANEPC indica que se mantêm no local 1.114 operacionais, apoiados por 367 veículos e 16 meios aéreos. No mais recente balanço, feito na noite de terça-feira, o fogo atingiu 10 mil hectares.
Este incêndio que chegou a entrar nos concelhos de Monchique e Aljezur (Faro) destruiu pelo menos duas casas e uma unidade de turismo rural, além de vários anexos, disseram hoje os presidentes dos municípios.
O fogo, que deflagrou em São Teotónio, no concelho de Odemira, mantinha ao início da noite de terça-feira duas frentes ativas, obrigando as autoridades a cobrir um perímetro de 50 quilómetros.
Na conferência de imprensa realizada pelas 19:30 de terça-feira, a proteção civil informou que a frente norte, em Odemira (distrito alentejano de Beja), não apresentava problemas graves, enquanto a frente sul apresentava duas situações mais preocupantes, no cruzamento com os municípios algarvios de Aljezur e Monchique (distrito de Faro).
A informação atualizada neste 'briefing' indicava que tinham sido deslocadas pela GNR, de forma preventiva, um total de 1.459 pessoas, muitas das quais foram levadas para os pontos de acolhimento definidos.
Foram ainda assistidas no terreno pelo Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) 36 pessoas, na maioria agentes de proteção civil.
Outras oito pessoas – cinco bombeiros e três civis – chegaram a receber atendimento hospitalar, sem configurar situações de gravidade.
Uma das maiores preocupações das autoridades é evitar que o incêndio entre na vasta serra de Monchique, fortemente atingida por outros fogos em anos anteriores, sobretudo em 2018.
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