A edição deste ano do MUPA, que “nasceu da necessidade de descentralizar a cultura em Portugal” e levar “sons novos e aliciantes” a Beja, vai ter "mais dias de programação" e decorrer entre 22 e 26 de junho, anunciou a promotora, a Trugia - Associação Cultural.
Em comunicado enviado à agência Lusa, a associação frisou que o MUPA “continua na sua missão principal” de apresentar concertos de “uma seleção eclética de novos talentos da música nacional e internacional” aliada a “artistas que marcaram gerações”.
Aos concertos, em vários espaços da cidade de Beja “com vasta memória coletiva”, o MUPA junta uma programação de atividades paralelas para “envolver a comunidade”.
A Trugia avançou alguns dos nomes do cartaz do MUPA deste ano, como o trio Föllakzoid, do Chile, África Negra, “a banda ícone de São Tomé e Príncipe que marcou os anos 80” do século XX, Cookie Jane, que nasceu na Guiné-Bissau e cresceu em Lisboa, e o rapper cabo-verdiano Ghoya ou Bruno Furtado.
“Numa vertente mais experimental”, no MUPA vão ouvir-se o italiano Riccardo La Foresta, que “desconstrói a percussão como a conhecemos”, e a portuguesa Clothilde, com “uma música assumidamente conduzida por máquinas caseiras e pelo imprevisível”, e a Dj e produtora brasileira Gadutra, que “apresenta um imaginário mais dançável”.
A produtora e Dj Lapili e os dj Baba Sy e Mbodj do Jokkoo Collective, de Espanha, o produtor De Schuurman, “que se tornou a bandeira da eletrónica afrodescendente” nos Países Baixos, e o Dj Diaki, da República do Mali, são outros nomes do cartaz.
O MUPA vai contar também com atuações dos dj portugueses João Melgueira e Viegas.
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