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Saúde

FNAM e SIM denunciam falta de investimento no SNS e rutura de serviços

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FNAM e SIM denunciam falta de investimento no SNS e rutura de serviços


A Federação Nacional dos Médicos (FNAM) e o Sindicato Independente dos Médicos (SIM) reuniram-se para analisar o estado atual do Serviço Nacional de Saúde (SNS) e os problemas laborais enfrentados pelos seus médicos. Deixam, também, considerações sobre as propostas que não constam do OE2022 e que deveriam ser introduzidas.

“As propostas para o Orçamento do Estado de 2022 são desproporcionais e desadequadas em relação às reais necessidades do SNS”, dizem os dois sindicatos. Neste contexto solicitaram com caracter de urgência reuniões com os grupos parlamentares para apelarem ao reforço do SNS, promover reuniões de esclarecimento sindical nos hospitais e centros de saúde para mobilizar os médicos para essa defesa, reiterar a importância do diálogo com o Ministério, pelo que mantém a exigência da abertura de uma mesa negocial formal e marcar greve geral de médicos para os dias 23, 24 e 25 de novembro de 2021.

 No caso dos médicos, os seus sindicatos consideram fundamental dar início a um processo negocial honesto e de reais efeitos práticos, que contemple: a melhoria das condições de trabalho; a defesa da carreira médica, ou seja, de uma diferenciação técnico-científica de qualidade; a justa e adequada remuneração dos médicos e a possibilidade de opção pelo regime de trabalho em dedicação exclusiva, devidamente majorada e acessível a todos os médicos.

 

Os dois sindicatos frisam, igualmente, que “apesar dos constantes apelos, mantém-se a recusa do Governo em investir de forma consequente no SNS e na negociação de condições de trabalho adequadas para os médicos.” Acrescentam que “as insuficiências dos serviços de saúde são já indisfarçáveis, com vários serviços a assumirem a rutura de forma pública. A grande maioria não consegue cumprir com os seus compromissos assistenciais, mesmo laborando no limite das capacidades. Esta situação sucede em todos os níveis de Cuidados e por todo o país. São fruto de muitos anos de desinvestimento no SNS tendo sido agravadas pela pandemia.”


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