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Festival Terras Sem Sombra chega a Vidigueira

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Festival Terras Sem Sombra chega a Vidigueira

O Festival Terras Sem Sombra está este fim-de-semana no concelho de Vidigueira. O esplendor da polifonia sacra portuguesa do Renascimento e do Maneirismo vai fazer ouvir-se na Igreja de São Cucufate, palco privilegiado pelas suas excecionais condições acústicas para a interpretação da música vocal.  

O concerto, de entrada gratuita, é intitulado “Mater Amabilis: O Culto de Maria na Polifonia Portuguesa dos Séculos XVI e XVII” e o programa reúne obras de música sacra de compositores portugueses de renome mundial, como Duarte Lobo, Fr. Manuel Cardoso, João Lourenço Rebelo ou D. Pedro de Cristo. O espetáculo tem início às 21h30.

Nascido no seio da Fundação Cupertino de Miranda, de Vila Nova de Famalicão, em 2009, o grupo CUPERTINOS, com direção de Luís Toscano, dedica-se quase em exclusivo à música portuguesa dos séculos XVI e XVII.

Durante o fim de semana, o património cultural e a biodiversidade complementam o programa musical e celebram, simbolicamente, a vida. A fertilidade das terras de Vidigueira - imortalizada por Fialho de Almeida (nascido em Vila de Frades em 1857) na sua obra País das Uvas - está bem patente na rica produção vitivinícola e no ecossistema do montado, revela o Município.

A autarquia informa ainda que, no sábado, dia 14, pelas 15h00, no Centro Interpretativo do Vinho de Talha (Vila de Frades) terá lugar uma ação cujo mote é o Vinho de Talha e que culminará com prova de vinhos: "Do Saber-Fazer ao Saber-Provar: O Vinho de Talha, Património Cultural da Humanidade". Uma oportunidade para descobrir a milenar cultura do vinho de talha, um processo de vinificação desenvolvido pelos romanos e que tem, neste concelho alentejano, um dos mais ativos e prominentes guardiões.

Na manhã de domingo, dia 15, a partir das 9h30 vai decorrer a atividade de Biodiversidade “Entre dois Alentejos: a Serra do Mendro”. Para além dos amplos horizontes que se alcançam do Mendro, é uma oportunidade para se conhecerem alguns aspetos notáveis da geomorfologia, fauna e flora, bem como a biodiversidade no montado e na vinha, recentemente cultivada em patamares, à imagem do que se faz no Douro. 


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