Promovida pela Câmara Municipal de Mértola, a 11.ª edição do festival pretende comemorar “a herança islâmica” e reviver as vivências da vila quando se chamava Martulah e era um importante porto comercial nas rotas do Mediterrâneo.
“Este é um evento marcante para toda a região” e também “o maior e mais importante evento de Mértola, com uma dimensão que ultrapassa as próprias fronteiras do país”, realçou Mário Tomé, presidente da Câmara de Mértola.
Nesse sentido, o autarca sublinhou que, até domingo, são esperados “milhares de visitantes” no certame, que é “extremamente relevante” para a economia do concelho.
A música é uma das atrações do evento, com concertos ao longo dos quatro dias, no Anfiteatro do Castelo, no Largo Vasco da Gama e no Cais do Guadiana, onde terá lugar o espetáculo de abertura, às 22h30 de quinta-feira, com Celina da Piedade, Ana Santos, Eduardo Paniagua Ensemble e Grupo Coral da Mina de São Domingos.
Pelos palcos do festival, vão ainda passar, entre outros, os grupos Tamikrest (Mali/ Niger/ Argélia/ França), Trio Alcatifa (Portugal), Al Qasar (França/ Marrocos/ Argélia/ Egito/ EUA) e Hey Douglas (Turquia).
O programa inclui também exposições de pintura, fotografia, instrumentos de corda e de cerâmica islâmica, assim como oficinas de cante, instrumentos de percussão, cestaria, cerâmica, azulejaria, esteiraria ou de aromas e sabores, entre outras.
Ao longo do evento, terão igualmente lugar diversas conferências, atividades para os mais novos e visitas guiadas à horta biológica e ao Convento de São Francisco.
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