A organização desta iniciativa é da Câmara Municipal de Beja e cumpre, este ano, a 18.ª edição, voltando a ter como epicentro a Casa da Cultura da cidade.

O festival, dirigido por Paulo Monteiro, sugere 17 exposições. Entre elas, destaca-se a dedicada a Maurício de Sousa e à sua Turma da Mônica, na altura em que completa 60 anos de publicação. O desenhador brasileiro não estará em Beja, tal como Hermann, a quem o evento dedica uma mostra sobre a série "Duke", segundo a organização.

A exposição "Lendas Japonesas", de José Ruy, o veterano criador português que faleceu em 2022, depois de mais de 70 anos dedicados à BD, bem como os espaços dedicados aos originais do brasileiro Ricardo Leite, autor de "Em Busca do Tintin Perdido", que terá edição portuguesa de “A Seita” durante o festival, e ao francês Zanzim, desenhador de "Pele de Homem", da mesma editora são outros momentos, altos, da edição deste ano.

Há exposições, igualmente, em Beja, no Festival Internacional de Banda Desenhada, dos espanhóis Anabel Colazo e Ruben Pellejero, atual desenhador das aventuras de Corto Maltese, e do brasileiro Paulo Borges.

O festival, como é tradição, volta a dedicar atenções aos criadores nacionais. Desta vez expõem André Pereira, Carlos Páscoa, Joana Estrela, João Sequeira, Patrícia Costa, Pedro Massano, Ricardo Baptista e os coletivos Tentáculo e Toupeira, combinando assim, de novo, este festival, nomes consagrados com autores a despontar. Todos estes autores, bem como Ricardo Leite e Zanzim, estão em Beja, no primeiro fim-se-semana do festival, ou seja, dias 2, 3 e 4 de junho, altura em que são realizadas, também, sessões de apresentação, e de autógrafos e feitas revisão de portefólios. Mercado da BD, conversas, oficinas e concertos desenhados são sugestões, igualmente, para os primeiros três dias de realização.

De salientar, ainda, que o cartaz do XVIII Festival Internacional de Banda Desenhada de Beja é, mais uma vez, da autoria de Susa Monteiro.