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FENAREG – Futuro do regadio depende de políticas estáveis e visão de longo prazo

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FENAREG – Futuro do regadio depende de políticas estáveis e visão de longo prazo


A FENAREG participou, no passado dia 9, numa conferência organizada pela CAP – Confederação dos Agricultores de Portugal na Feira Nacional de Agricultura, onde ficou patente que Portugal precisa de uma visão de longo prazo e de políticas públicas estáveis para o regadio, vital para a competitividade da agricultura em cenário de alterações climáticas.

A FENAREG recorda que as barragens portuguesas têm capacidade para armazenar apenas 20% das afluências anuais dos rios, o presidente da FENAREG, defendeu a necessidade de investimento no aumento da capacidade de regularização interanual das bacias hidrográficas. “No Tejo as soluções estão estudadas, passam por dar usos aos múltiplos aos reservatórios atuais e pela construção de u novo grande reservatório – Barragem do Alvito”, afirmou José Núncio.

Entre outros aspetos em destaque nesta conferência, a Ministra da Agricultura, Maria do Céu Antunes, revelou que foi adjudicada uma verba de 400 mil euros para estudo do Projeto Tejo e, a propósito de políticas públicas de regadio, garantindo que “vamos avançar rapidamente para a criação de uma certificação de explorações de regadio sustentável, muito assente no modelo proposto pela FENAREG”.

Pode ler-se ainda que, a proposta de Estratégia Nacional para o Regadio, apresentada pela FENAREG ao Governo, foi também citada pelo presidente da EDIA, entidade mandatada pelo Governo para fazer um estudo sobre o potencial do regadio coletivo e as necessidades de investimento até 2030, José Pedro Salema afirmou que “não ficará muito longe dos 1700 milhões que a proposta da FENAREG aponta”.



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