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Atualidade

Estudos sobre a linha do Alentejo são “gato por lebre”

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Estudos sobre a linha do Alentejo são “gato por lebre”


José Soeiro, ligado a movimentos criados em defesa do Alentejo, diz que "a Infraestruturas de Portugal (IP) vai gastar mais uns milhões em estudos sem necessidade", que se "merece mais respeito" e se "não será tempo de se parar com este tipo de situações, ou seja assumir de vez a eletrificação e modernização de toda a linha ferroviária do Alentejo com base no estudo da REFER de maio de 2015 que se teima em ignorar".

Na nota enviada à nossa redação, José Soeiro prossegue dizendo que analisou "os dois concursos publicados para desenvolvimento dos Projetos e Estudos para a Modernização da Linha do Alentejo". "Em concreto para a duplicação do troço Poceirão-Bombel e a requalificação e eletrificação do troço Casa Branca e Beja" diz que não encontra "o anúncio referente à modernização do troço Casa-Branca e ligação ao aeroporto de Beja", constatando que a "IP se propõe gastar mais 3 milhões e 200 mil euros em mais estudos. Isto apesar de, segundo as opiniões de qualificados técnicos há muito expressas publicamente, o que se impõe fazer é avançar no imediato com a elaboração dos projetos de execução e com as candidaturas tendo por base o estudo da REFER que a Infraestruturas de Portugal escondeu ciosamente da opinião pública durante anos e que teima em não querer utilizar, sem qualquer explicação válida que o justifique”.

Sobre o tempo para execução dos projetos refere ser "967 dias", apontando “a conclusão para 2025, data indicada no PNI 2030 para o investimento dos 90 milhões de euros aí inscritos para execução das obras em causa.”

Diz, também que sobre “o troço Beja-Funcheira, estratégico para assegurar a segunda ligação Norte-Sul e garantir um verdadeiro sistema ferroviário, nem uma linha. Uma postura de clara afronta e desautorização às decisões da Assembleia da República aprovadas no sentido da consideração da sua concretização.”

Para José Soeiro “estamos perante uma situação demasiado grave para que o Governo e a Assembleia da República se remetam ao silêncio e não intervenham e clarifiquem de uma vez por todas o real significado de tudo isto. Não o fazerem será contribuir para o crescente descrédito das instituições representativas do Estado em que parecem apostar as forças populistas da extrema direita.”

Pergunta ainda “até quando nos iremos dar ao luxo de ter um aeroporto como o de Beja sem o devido aproveitamento e continuar a investir milhões de euros em estudos e mais estudos quando já se dispõe dos mesmos e o que se impõe é utilizá-los para arrancar de imediato com os projetos de execução e as respetivas candidaturas? Será Portugal assim tão rico?”.


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