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Comandante da PSP assegura que “a cidade de Beja é uma das mais seguras do País”

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Comandante da PSP assegura que “a cidade de Beja é uma das mais seguras do País”

"Em resposta a alguns dos episódios de agressão que, ultimamente, se têm registado nas ruas da cidade", Raul Glória Dias sublinha que “o facto de existirem conflitos não quer dizer que haja insegurança”. O comandante distrital da PSP revela, contudo, que tem havido “reforço da presença policial” em alguns locais da cidade.

A Polícia de Segurança Pública (PSP) diz que “desde janeiro deste ano, foram registadas 43 ocorrências de ofensa à integridade física e que destas só 15 situações envolveram cidadãos estrangeiros”, pode ler-se no “Diário do Alentejo”, que dedica várias páginas a esta matéria.

“Em termos policiais, a cidade de Beja é uma das mais seguras do País”, garante Raul Glória Dias, superintendente, comandante distrital da Polícia de Segurança Pública (PSP), avançando que se está “a reforçar a nossa presença em alguns sítios. Durante o dia, a praça da República e o terminal rodoviário merecem-nos alguma atenção por serem pontos de concentração, nos quais se junta muita gente. Durante a noite, outro local merecedor da nossa atenção é a zona do Pax Julia, junto aos bares que ali existem. Todos aqueles que estão na cidade sem ser para estudar ou trabalhar, sejam nacionais ou estrangeiros, é a essa hora que saem… Mas estamos a falar de uma franja da população muito pequena, porque o nível de roubos e furtos, em Beja, é muito baixo.”

“Várias instituições têm alertado para a incapacidade da cidade em acolher todos os imigrantes, sobretudo, trabalhadores agrícolas, que nos últimos anos têm aqui chegado, registando-se inúmeras situações de emergência social, nomeadamente, alimentar, de saúde, habitacional, com casas a abarrotar de gente”, refere o “Diário do Alentejo” e o comandante da PSP responde que “há sítios onde há muitas necessidades e não há muitos problemas e locais onde as necessidades são poucas e os problemas existem – nem sempre há uma relação direta. Mas, em abstrato, a existência de falta de condições, de habitabilidade, de emprego, potencia certo tipo de comportamentos”.

“É uma ilusão pensar uma cidade utópica, onde não há crime. Mas o facto de existirem conflitos não quer dizer que haja insegurança. Nas cidades há sempre furtos, roubos, tráfico de droga, agressões entre pessoas, isso nunca vai mudar, faz parte da natureza das sociedades”, deixa claro o comandante da PSP.



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