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Ambiente Seca

Beja: taxa de perda de água é muito menor que a média nacional

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Beja: taxa de perda de água é muito menor que a média nacional

A nível nacional quase dois mil milhões de litros de água perdem-se antes de chegar ao consumidor, o que representa um desperdício de quase 25% de água que passa nas condutas de abastecimento em Portugal. Em Beja a taxa de perda de água oscila entre 19% a 20%.

No final do mês de agosto, a Entidade Reguladora dos Serviços de Água e Resíduos avançou com dados que revelam que dos cerca de 8,2 mil milhões de litros de água captados para consumo humano, apenas 1,94 mil milhões chegam às torneiras dos portugueses.

Segundo as contas feitas pelo jornal o Expresso, o desperdício nas condutas daria para abastecer um milhão de pessoas.

Beja apresenta-se como um bom exemplo no que diz respeito a esta matéria. A taxa de perda de água oscila entre os 19% e 20%, cerca de metade dos números médios a nível nacional, afirma Paulo Arsénio, presidente da Câmara Municipal.

No verão, otimizam-se as regas ao diminui-las o máximo possível, “sem pôr em causa a subsistência de alguma relva da cidade”. Contudo, não é aconselhável colocar mais relva e faz-se apenas o esforço para manter os espaços verdes que existem em Beja.

O autarca diz que relativamente aos fontanários e fontes da cidade em espaço público, que por vezes são apontados como “maus exemplos”, funcionam com água de furo e em circuito fechado. A perda de água que se verifica é muito residual “nunca sendo superior a 5%”.

Ao longo do ano, o presidente da Câmara refere que é otimizado todo o uso da água, por estarmos numa região que “enfrenta dificuldades no abastecimento desde sempre”.

“Temos alguma água que nos permite não termos os receios que tínhamos há algum tempo atrás, pelo facto de sermos abastecidos diretamente por Alqueva”, sublinha. Contudo, a água continua a ser um “bem muito precioso na região”, sendo um bem finito que pode, "ao fim de alguns anos em caso de seca e manutenção destas condições climatéricas", esgotar-se.

O caudal pode diminuir substancialmente e é preciso ter noção que no futuro, “o caminho coletivo das instituições e individual de cada um, tem de assentar no menor consumo possível de água, satisfazendo algumas necessidades básicas, nomeadamente o consumo doméstico e humano”, termina.

Duarte Cordeiro, ministro do Ambiente e da Ação Climática, admitiu ao Expresso, que “as perdas de água são um problema que é preciso resolver”. Uma das medidas já anunciadas pelo ministro passa pela recomendação da instalação de contadores pelas entidades gestoras, com o objetivo de promover a diminuição do volume da água não faturada.


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