"O ano 2024 foi muito positivo para alguns negócios e para outros menos bom", afirma Ricardo Roque, presidente da Associação do Comércio, Indústria, Serviços e Turismo do Distrito de Beja, no balanço que faz do ano que passou. Realçou as subidas na "ocupação hoteleira do distrito", mas referiu, ainda, que "há mudanças que têm de ser feitas em 2025", apontando a "transição digital em curso para 250 empresas" do território, na entrevista que pode ouvir aqui.
Ricardo Roque deixou claro que "a abertura do Mercado Municipal em Beja", em setembro de 2024, foi um ponto positivo embora, frisou, "nalguns negócios as expetativas tenham ficado aquém do esperado". O aumento de mão-de-obra imigrante na restauração e hotelaria foi, também, um registo que o presidente Associação do Comércio, Indústria, Serviços e Turismo do Distrito de Beja deixou, referindo-se ao mesmo como "uma forma de dar resposta à falta de pessoas para realizarem estas tarefas".
Indicou, igualmente, como "positivo" o "crescimento da agroindústria que revela aspetos interessantes em termos de desenvolvimento económico".
Quanto ao encerramento de diversos espaços comerciais em Beja, no final de 2024 e início deste ano, Ricardo Roque referiu que "são questões conjunturais" que se podem resolver em 2025 com apostas "nos fundos comunitários disponíveis, bem como com o aumento da transição digital, comunicação e marketing digital em curso, que vai abranger 250 empresas do território".
