"Para a CNA, o papel do Estado tem de ir muito além do desenho e financiamento da construção de barragens e redes de rega. Deve assumir responsabilidades na sua gestão e definir as áreas regadas e as produções a instalar, em função das necessidades alimentares da nossa produção e de redução dos défices agroalimentares em produções essenciais e numa perspetiva de alcançar a Soberania Alimentar.
A situação de carências alimentares em parte muito significativa da população e a falta de Soberania Alimentar do país levam a que deva ser assumido, e a todos os níveis, ser justo e necessário utilizar a água na produção de alimentos.
Está mais do que na altura de resolver os problemas que afetam o sector agrícola, de forma a melhorar o rendimento dos agricultores, a aumentar a produção nacional, garantindo alimentos acessíveis à população e a Soberania Alimentar do país.
A CNA considera, por isso, que a realização de eleições é uma oportunidade para fazer ouvir a voz dos agricultores e para a implementar outras políticas capazes de promover o desenvolvimento da produção nacional e do Mundo Rural, com a justa remuneração do trabalho dos agricultores e para dinamizar o Estatuto da Agricultura Familiar", lê-se no documento enviado à nossa redação.
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