Os dados em Portugal, confirmam a presença desta espécie nas regiões do Sul e do Centro e, muito pontualmente, no interior Norte.
No “Livro Vermelho dos Mamíferos de Portugal Continental” e no “Atlas dos Morcegos de Portugal Continental”, está entre as que têm um estatuto de conservação muito desfavorável, com uma classificação de espécie criticamente em perigo.
Tratando-se de uma espécie quase exclusivamente cavernícola, abriga-se sobretudo em grutas e minas abandonadas. Devido à escassez de abrigos, com as condições e características de que necessitam, é muito frequente a aglomeração destes morcegos num número reduzido de locais, pelo que a perturbação ou alteração das condições de um único abrigo pode comprometer uma enorme percentagem de indivíduos desta espécie, revela a EDIA.
Esta identificação surgiu durante os trabalhos desenvolvidos no âmbito do apoio que a EDIA tem prestado ao Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF), na monitorização dos abrigos de morcegos de importância nacional, que se localizam na área do Empreendimento de Fins Múltiplos do Alqueva (EFMA) e suas áreas limítrofes. Trata-se de um apoio que se tem vindo a realizar desde 2007, fazendo a avaliação de mais sete abrigos com esta classificação.
Só agora, em 2022 e durante a hibernação dos morcegos, se conseguiu o acesso à colónia de morcegos tendo-se contabilizado para cima de 2000 indivíduos.
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