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Sociedade

Duas mil e 600 famílias em “situação de indignidade habitacional” no distrito de Beja

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Duas mil e 600 famílias em “situação de indignidade habitacional” no distrito de Beja


Cerca de duas mil e 600 famílias, dos 13 municípios que integram a CIMBAL, segundo dados recolhidos entre março e novembro do ano passado, residiam “em situação de indignidade habitacional e carência económica”.

Destas, 450 viviam em fogos municipais, 70 em habitações de entidades sociais e mais de mil e 500 em outras situações, nomeadamente, em casas de familiares e barracas, revela o “Diário do Alentejo”.

A estratégia supramunicipal de habitação acessível, já aprovada pelos municípios da Comunidade Intermunicipal do Baixo Alentejo (CIMBAL) destaca, entre outros aspetos, “a relativa expressividade das situações de carência habitacional em fogos municipais”, situação que “é comum a grande parte dos municípios portugueses”.

Segundo o documento/estudo feito pela CIMBAL, a totalidade dos fogos sociais dos concelhos de Vidigueira, Serpa, Ourique, Cuba, Barrancos, Alvito, Almodôvar e Aljustrel tem necessidades de reabilitação. Em Moura, Castro Verde e Beja ronda os 50 por cento. Em Mértola, a percentagem é muito residual e Ferreira do Alentejo não dispõe de alojamento social.

No total, foi identificado, no Baixo Alentejo, um parque de habitação social municipal de cerca de 750 fogos, sendo que 452 famílias (60 por cento) residem em condição indigna, sobretudo, “em situação de insalubridade e em insegurança”.

Recordamos, tal como a Voz da Planície divulgou na passada sexta-feira, 23, que os 13 municípios que integram a Comunidade Intermunicipal do Baixo Alentejo (CIMBAL) pretendem criar, até 2030, 450 fogos para habitação a custos acessíveis, por forma a “atenuar a tendência de abandono populacional” da região.

A proposta faz parte do Plano Intermunicipal de Promoção da Habitação Acessível no Baixo Alentejo (PIPHA-BA), já aprovado pelos municípios da CIMBAL, que estima um investimento na ordem dos 22 milhões e meio de euros. Trata-se de uma estratégia que visa promover a criação de uma bolsa intermunicipal de habitação acessível “dirigida à população em idade ativa e de rendimentos intermédios”.

De acordo com a CIMBAL, esta franja da população enfrenta “problemas no acesso a uma habitação”, justificada “pela escassez de fogos no mercado de arrendamento e pelos preços praticados, incompatíveis com os níveis de rendimento das famílias”.



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