Este prémio distingue “a carreira de quem se destacou ao longo da vida nas áreas da arquitetura, da engenharia, da história e das artes, pugnando sempre pela defesa e pela divulgação dos centros históricos, enquanto conjuntos representativos de valores culturais e artísticos, cuja memória importa preservar e cuja vida se impõe dinamizar”, explicam os promotores do prémio.
A Voz da Planície falou com Ana Paula Amendoeira que referiu “ser sempre bom o reconhecimento dos pares e do trabalho que se desenvolve em matéria de preservação e valorização do património”, referindo-se à atribuição deste prémio. Prosseguiu relevando a “importância que assume nos dias de hoje preservar os centros históricos das cidades e vilas” e sublinhando que “o Alentejo tem muitos centros históricos que vêm de tempos ancestrais, que devem manter-se com as características que os diferenciam”.
Frisou, ainda, Ana Paula Amendoeira, que “este não é um prémio só seu, mas sim de toda a equipa da Direção Regional de Cultura do Alentejo”, a quem “reconhece o árduo trabalho diário e empenho nas questões da valorização do património”.
A decisão de atribuir este prémio à Diretora Regional de Cultura do Alentejo foi tomada em novembro de 2022, tendo ainda sido atribuído este mesmo prémio a Paula Teves Costa, na qualidade de Presidente do Centro Europeu de Riscos Urbanos de Lisboa.
O prémio nacional “Memória e Identidade” 2023 vai ser entregue no próximo dia 28 de março, numa cerimónia a realizar no Município de Ourém.
O prémio nacional “Memória e Identidade” foi instituído em Angra do Heroísmo, no ano de 2012, e visa distinguir as personalidades que mais se destacaram nas áreas da salvaguarda e da valorização do património cultural, sob o lema “Transformar sem destruir, crescer sem devorar as raízes”.
Este prémio já distinguiu diversas Personalidades: José Saramago (2022), Helena Roseta (2021), Cláudio Torres (2020), Jorge Sampaio (2019), Alexandra Gesta e José Júlio Eloy (2018), António Ramalho Eanes (2017), Júlio Pomar (2016), Adriano Vasco Rodrigues e João dos Santos de Sousa Campos (2015), Frederico Mendes Paula e José Miguel Correia Noras (2014), José Augusto-França (2013) e Álvaro Siza Vieira (2012), é recordado pela entidade responsável pelo mesmo, a Associação Portuguesa dos Municípios com Centro Histórico.
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