Miguel Magalhães, coordenador do projeto, revela que isto não é um projeto terapêutico ou de cura, mas sim de integração, de "valorização do potencial das pessoas com doença mental" e frisa que esse aspeto vai estar presente em palco. Refere ainda que, a dramaturgia surgiu muito naturalmente ao ouvir as histórias das pessoas envolvidas no projeto.

Ao assistir a esta peça, Miguel Magalhães explica que é uma forma de preparação para os espetadores, estejam ou não a lidar com doença mental, e que pode ser uma ferramenta para “aprender a olhar com outros olhos”, como uma espécie de “chapada de luva branca” ou quase um “arrancar de um rótulo” no que diz respeito à saúde mental, sendo esta a principal mensagem que se pretende transmitir à população.

Produzido pelo Coro de Atores, este projeto dirigido por Miguel Magalhães é apoiado pelo Programa de Apoio em Parceria Arte e Saúde Mental da Direção-Geral das Artes (DGARTES) e conta com a parceria da Santa Casa da Misericórdia de Beja, Câmara Municipal de Beja, Sociedade Portuguesa para o Estudo da Saúde Mental e da Rádio Voz da Planície.