Com o Hospital de Beja no limite da sua capacidade para receber pacientes com Covid-19, as Estruturas de Apoio de Retaguarda (EAR) são importantes para serem instalados doentes que ainda precisam de cuidados, mas que já não necessitem de internamento. Para o distrito estão pensadas duas EAR e a da Base Aérea Nº 11 já recebeu 5 doentes do Hospital de Beja, no passado dia 1.
No distrito estão previstas duas Estruturas de Apoio de Retaguarda (EAR) criadas para ajudar no combate à pandemia. Uma delas, em Beja, a da Base Aérea Nº 11, já recebeu cinco doentes do Hospital distrital, tal como a ULSBA avançou no seu Website, no primeiro dia deste mês. O presidente da Comissão Distrital de Proteção Civil, Paulo Arsénio, avançou à Voz da Planície que “a EAR da Base Aérea Nº11 pode receber até 60 pessoas”.
Recorde-se que a Rede Nacional de Estruturas de Apoio de Retaguarda (EAR) está já completa, com as 28 estruturas previstas operacionais, nos 18 distritos do continente, de acordo com o Ministério da Administração Interna (MAI). Para o distrito está pensada mais uma EAR, a da Pousada da Juventude da cidade, que poderá receber até 30 pessoas. Neste caso “está a ser ultimado o protocolo de instalação, entre as entidades responsáveis, e funcionará se fizer falta”, tal como referiu o presidente da Comissão Distrital de Proteção Civil.
Segundo o Ministério da Administração Interna, cabe a cada administração regional de saúde, em articulação com o hospital da área de referência, disponibilizarem médicos e enfermeiros para acompanharem as pessoas instaladas nestas EAR.
Estas estruturas são complementares às constituídas pelos municípios, operacionalizadas pela Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil, pela Direção-Geral da Saúde e pelo Instituto da Segurança Social.
Das 28 estruturas, 14 têm utentes instalados. No total, as EAR acolheram, até à data, 759 utentes. A capacidade máxima destas 28 EAR é de 2.418 utentes, refere, ainda, a tutela.
