Segundo o que se pode ler em comunicado de imprensa, “a União Europeia financiou, com recursos públicos, a produção de vacinas. Financiou a fase de investigação e desenvolvimento; financiou seguros de risco; comprou antecipadamente vacinas. Porém, abdicou de quaisquer direitos de propriedade sobre a invenção que financiou. O ritmo de produção das vacinas é, assim, determinado pela capacidade produtiva das farmacêuticas e pela gestão que as mesmas fazem do processo, em função dos seus interesses comerciais, inclusive na resposta aos vários pedidos de aquisição".
Por um lado, este programa de vacinação revela que “não temos soberania para produzir publicamente esta vacina”, por outro “estamos dependentes da Agência Europeia do Medicamento, é um grave erro”.
Assim sendo, a Coordenadora das Comissões de Utentes do Litoral Alentejano, propõe algumas recomendações para melhoria na resolução do problema de escassez de vacinas:
O Governo e o Ministério da Saúde, quanto a aquisição de vacinas, deveria diversificar a compra das mesmas, já aprovadas pela Organização Mundial de Saúde, a outros Países, não ficando dependente do contrato com a UE;
O Governo deve também solicitar a abertura das patentes, para que possam ser produzidas em território nacional e deste modo ter uma maior autonomia e deve igualmente valorizar e aumentar a produção de medicamentos no Laboratório Militar;
Por fim, propõe também a criação do Laboratório Nacional do Medicamento.
© 2024 Rádio Voz da Planície - 104.5FM - Beja | Todos os direitos reservados. | by pauloamc.com