Levar
o teatro a toda a região, estimulando, provocando e educando para as artes,
numa zona carente de cultura e de actividades culturais é o principal
objectivo.
O FITA que tem vindo, de ano para ano, a
afirmar-se, em 2020, marca presença em 13 concelhos alentejanos, Beja,
Aljustrel, Almodôvar, Alvito, Arraiolos, Campo Maior, Cuba, Elvas, Grândola,
Mértola, Ourique, Ponte de Sor e Santiago do Cacém. Tem ainda passagem
assegurada pela Casa da América Latina, em Lisboa.
Este Festival, de perfil ibero-americano, conta com a presença de companhias
artísticas oriundas de 9 países, além de Portugal: Espanha, Brasil, Cuba,
República Dominicana, México, Colômbia, Moçambique, Uruguai e Chile. António Revez, director artístico do FITA, destaca a variedade de propostas que
o Festival vai apresentar.
O FITA começa na 5ªfeira, às 21.30 horas, com a apresentação no NERBE/AEBAL-Associação
Empresarial do Baixo Alentejo e Litoral da performance “Manes” pela “La Fura
dels Baus”.
Baseado no conceito de diversidade cultural como ponto de partida, “Manes”
apresenta diferentes metáforas sobre elementos básicos sobre o nascimento,
morte, sexo e comida.
Esta performance dá continuidade à essência da linguagem “Fura”. A dramaturgia
baseia-se na simultaneidade e não na continuidade. Um verdadeiro “zapping” de
emoções e sensações. É uma dramaturgia atemporal, em que o argumento é o aqui e
o agora.
“Manes” é um espectáculo público de feitos privados. Mostra-nos as atitudes humanas que, habitualmente, por obra e graça da cultura, permanecem ocultas atrás da cortina do lar e da família.
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