A CNA analisou os dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), que apontam para uma descida de 11,8 por cento no rendimento da atividade agrícola em 2022, impulsionada pelo decréscimo do Valor Acrescentado Bruto e pelo aumento, de mais de 26 por cento, dos preços dos fatores de produção
“Esta descida, situação que não ocorria desde 2011, confirma aquilo que a CNA, as suas Filiadas e os pequenos e médios agricultores têm denunciado, particularmente neste último ano, em que se agravaram de forma dramática as dificuldades no sector, sem que o Governo e o Ministério da Agricultura tenham tomado as medidas necessárias para as solucionar”, pode ler-se no comunicado enviado à Voz da Planície.
A CNA diz que “a defesa do rendimento dos agricultores é determinante para a vitalidade do sector e da economia nacional e para garantir a soberania alimentar do País” e nesse sentido exige “a regulação do escoamento dos produtos agrícolas, pecuários e florestais a preços justos à produção”.
A Confederação Nacional da Agricultura pede, ainda, “controlo dos preços dos fatores de produção”, a “adoção regulamentar dos circuitos curtos e mercados de proximidade” e “a regulamentação, pela via legislativa, da atividade comercial dos hipermercados e grandes superfícies comerciais, com controlo das importações, de modo a salvaguardar a comercialização da produção nacional”.
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