No documento é justificada esta decisão com o facto de "nos últimos anos, o executivo em permanência ter procurado, de forma consistente, construir pontes de diálogo com as oposições, integrando propostas que contribuam para o bem comum. No caso do orçamento para 2025, foram adotadas várias sugestões da oposição, demonstrando uma postura de abertura e cooperação".
"A rejeição do orçamento pelas oposições Beja Consegue! e a CDU representa um entrave significativo ao progresso da cidade. Esta decisão irá gerar constrangimentos e atrasos na implementação de medidas fundamentais previstas e poderá até comprometer a execução de projetos vitais para o desenvolvimento do Município", é afirmado. No documento enviado à nossa rádio são dados exemplos tais como "a contratação de novos funcionários para as escolas e para o serviço de recolha de lixo. O maior aumento de sempre das transferências para as freguesias, mais 460 mil euros. A duplicação do valor dos apoios regulares às IPSS e o aumento de 25% do valor dos apoios regulares aos grupos corais. A requalificação do Estádio Flávio dos Santos. A pavimentação das Ruas Zeca Afonso e Salgueiro Maia, bem como a requalificação da zona envolvente ao Novo Palácio da Justiça".
Recordamos que a CDU apontou, na voz do vereador Vítor Picado, entre outros aspetos, as "divergências ideológicas" e frisou o "facto de este Orçamento não responder em diversas matérias às necessidades do concelho", deixando como exemplo "a questão da contratação de pessoal e a perda de vários investimentos como é o caso do Fórum Romano" para justificar o voto contra.
O vereador do Beja Consegue! deixou claro que "Paulo Arsénio apresentou quatro orçamentos sem qualquer estratégia estrutural para o concelho e sem mudanças, deixando alguns trocados para estradas, mas sem avançar o apoio necessário às instituições sociais e as respostas aos problemas da imigração".
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