A AMEC afirma, em comunicado, que "verifica-se um aumento da discriminação para com a comunidade cigana no distrito de Beja a nível do emprego, saúde, educação, formação e habitação. No emprego e na acessibilidade ao trabalho verifica-se que a comunidade cigana deixou de ter acesso aos trabalhos sazonais da azeitona, do tomate, entre outros em favor dos migrantes. Na saúde existe um grave problema de saúde publica no Bairro das Pedreiras em Beja que está a ser esquecido pelos responsáveis políticos locais, regionais e nacionais."
No mesmo documento é referido, ainda, que "na educação continua a existir uma escolaridade discriminatória interna nos espaços escolares porque os jovens ciganos saem das escolas sem saber ler nem escrever. Na formação não são respeitados os horários formativos e existem jovens ciganos com quatro cursos de formação equivalentes quanto baste, ao 12.º ano com gravíssimos problemas na escrita e na leitura. Na habitação verifica-se que a maior parte da comunidade cigana do distrito de Beja vivem em barracas sem acesso a água, esgotos e luz".
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