João Rosa começou por deixar algumas palavras de encorajamento para todos os que têm as portas fechadas devido ao confinamento decretado, lembrando contudo, que se sabe “quando esta situação começou”, mas que “não há previsão de quando poderá acabar”. Prosseguiu realçando o facto, da vacina “poder trazer alguma esperança no futuro” e criticando “os resultados que estão à vista do Natal, Ano Novo, eleições presidenciais e do facto, das escolas continuarem abertas”, pois na sua opinião “não deveriam ter voltado a funcionar” depois da pausa letiva do primeiro período.
João Rosa esclarece porque é este segundo confinamento, para muitos estabelecimentos comerciais, “mais difícil de aguentar do que o primeiro”.
“Cafés e restauração são os mais atingidos”, recordou, igualmente, João Rosa, “assim como outros de dimensões mais pequenas”. Relevando que “os apoios do Governo ajudaram alguns estabelecimentos a manter as suas portas abertas” fez questão de deixar claro, ainda, que “não se consegue adivinhar aqueles que se vão conseguir aguentar depois deste segundo confinamento geral”.
Neste segundo confinamento há seis alterações para o comércio que estão em prática: os horários de funcionamento das lojas estão limitados até às 20.00 horas em dias úteis e até às 13.00 horas aos fins de semana. Os estabelecimentos de retalho alimentar só podem funcionar até às 17.00 horas nos fins-de-semana. Estão proibidas as vendas de bens ao postigo. No caso de cafés e restaurantes, a venda ao postigo só é permitida para produtos embalados e sem bebida. Está proibido o funcionamento de restaurantes em centros comerciais, mesmo em regime de take-away. Estão proibidos ajuntamentos e consumo de bens alimentares nas imediações de restaurantes e cafés e estão proibidas campanhas promocionais que promovam a deslocação de pessoas.
Foto: "Evasões".
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