Desde ontem que o litro de gasóleo ficou mais caro 16 cêntimos e o de
gasolina seis cêntimos. A culpa, dizem os especialistas, é da evolução do preço
do petróleo nos mercados internacionais.
Como forma de mitigar o preço dos combustíveis, o Governo decidiu semanalmente ajustar a taxa do Imposto Sobre os Produtos Petrolíferos (ISP) em função do acréscimo da receita do Imposto de Valor acrescentado (IVA).
Os portugueses não têm de pagar mais apenas nos combustíveis. Os bens-alimentares também estão mais caros e fazem-se sentir na fatura do supermercado.
A Deco fez as contas e constatou que, no espaço de um mês, um cabaz de bens-alimentares essenciais custa mais oito euros e 65 cêntimos.
"Um cabaz de produtos alimentares essenciais custava a 23 de março mais 8,65 euros (+4,71%) do que há um mês, passando de 183,63 euros para 192,28 euros.”
Entre os dias 9 e 16 de março, apenas uma semana, o mesmo cabaz de produtos alimentares essenciais ficou 7,94 euros mais caro (4,32%), aumentando de 183,64 euros para 191,58 euros", pode ler-se na análise da Deco.
A DECO tem monitorizado, desde fevereiro e todas quartas-feiras, com base nos preços recolhidos no dia anterior, os preços de um cabaz de 63 produtos alimentares essenciais que inclui bens como peru, frango, pescada, carapau, cebola, batata, cenoura, banana, maçã, laranja, arroz, esparguete, açúcar, fiambre, leite, queijo e manteiga.
Fotos: Notícias ao Minuto
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