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Ciberataques: "O que mudou foi o mediatismo das empresas atacadas"

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Ciberataques: "O que mudou foi o mediatismo das empresas atacadas"

O presidente executivo da empresa de cibersegurança Adyta considera que a tendência para ataques informáticos estava prevista, "o que mudou foi o mediatismo das empresas atacadas". Carlos Carvalho refere que continua "a ver a questão dos ciberataques tal como já via há um ou dois anos". 

Refere que "a questão dos ciberataques não mudou, o que mudou foi o mediatismo das empresas atacadas e que têm sido notícia", aludindo aos casos da Impresa, Vodafone ou os laboratórios Germano de Sousa, só para citar alguns desde o início do ano em Portugal. 

"Também não acho que o número de incidentes esteja a aumentar no mesmo grau que está a aumentar o mediatismo", enfatiza o presidente executivo. 

O tema está na ordem do dia porque "estão a ser alvo de ataques empresas mais mediáticas" e com repercussões, considera. 

Isto é, "um ataque como aquele que tivemos a um operador de telecomunicações afeta a empresa atacada, mas afeta também todas as outras pessoas e organizações que estão apoiadas e têm alguma forma de ligação com a empresa", como os clientes, prossegue. 

"O que vejo é uma tendência que já se previa que fosse acontecer" e "acredito que haja muito mais empresas a ser atacadas do que aquelas que são notícia", considera. 

E também "há muitas que são atacadas e ainda não perceberam que estão a ser e isto é fruto daquilo que temos vindo a discutir e a dizer há muitos anos: a Internet começa a ser desenvolvida para ser uma forma de comunicar, para ser boa de usar, para ter vantagens na utilização e a segurança veio muito depois", diz. 

A isto acresce outra componente, que é fator humano. Carlos Carvalho explica que "há pequenas falhas que depois são potenciadas pelo erro humano e é preciso investir na formação, na capacitação das pessoas, no criar um estado de alerta permanente para aquilo que é a utilização das diversas plataformas que as organizações têm e, claro, investir em segurança". 

"Devemos procurar utilizar soluções que sejam certificadas, auditadas e depois investir na segurança e num conjunto de mecanismos de soluções e serviços para que nos ajudem a ter um sistema seguro", reforça. 

A cibersegurança "é minimizar os riscos, porque falhas de segurança vão existir sempre, nada é 100% seguro", aponta. 

O presidente executivo da Adyta admite que a "onda de mediatização" sobre ciberataques em Portugal levou a que a empresa tenha tido "muito mais contactos", considerando que os gestores e administradores estão muito mais atentos à área de cibersegurança. 

Defende ainda que "é preciso que, de uma vez por todas, num mundo que está cada vez mais digital, as administrações das empresas convidem para a mesma mesa, os responsáveis pela parte informática” porque o Técnico de Informática “é extremamente importante para toda a área do negócio". 


Rádio Voz da Planície/Lusa


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