A campanha deste ano vai incidir “na continuação dos trabalhos desenvolvidos em 2019, com a escavação da zona de muralha e da área interior do povoado”.
No ano passado, “os trabalhos realizados permitiram a identificação de derrubes da muralha e de níveis com materiais arqueológicos relacionados com ocupações posteriores à Idade do Bronze”.
Miguel Serra, arqueólogo responsável pelas escavações, revela à Voz da Planície que a campanha arqueológica do Outeiro do Circo, este ano “terá de ser diferente do habitual” face à pandemia. Contudo, Miguel Serra espera que isso não afete os trabalhos de campo previstos e que surgem na continuação dos trabalhos iniciados em 2019.
Quanto às ações de divulgação que se associam ao projeto serão este ano mais restritas, de forma a evitar a propagação do novo coronavírus e, nesse sentido, Miguel Serra esclarece que não se vão realizar algumas ações habituais como o ciclo de conferências e o Campo Internacional de Arqueologia. Também as ações de Educação Patrimonial dirigidas a grupos de jovens não vão acontecer, nem as visitas guiadas.
A equipa científica coordenada pelos arqueólogos Miguel Serra, Eduardo Porfírio e Sofia Silva, contará com voluntários locais, estudantes de licenciatura, mestrado e doutoramento das Universidades de Coimbra, Lisboa, Évora e Santiago de Compostela e arqueólogos profissionais.
O Projecto Outeiro do Circo conta com o financiamento da Câmara Municipal de Beja e com o apoio da União de Freguesias de Santa Vitória e Mombeja e da empresa de arqueologia Palimpsesto.
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