"De acordo com informações obtidas pela Câmara Municipal, esta situação verdadeiramente ímpar nos últimos longos anos, ocorre devido às ausências de médicos, por várias razões, o que limita a elaboração das respetivas escalas.
Perante esta informação, a Câmara Municipal estabeleceu diferentes contatos e desenvolveu esforços junto da administração da Unidade Local de Saúde do Baixo Alentejo (ULSBA), da direção do Centro de Saúde e, inclusivamente, de alguns médicos, de modo a tentar minimizar ao máximo este grave problema.
Apesar disso, não parece provável que a situação se altere e, pior do que isso, o quadro para o mês de dezembro não deverá ser muito diferente. Ou seja, num período de oito meses, o Serviço de Urgência de Castro Verde encerrou ou vai encerrar mais dias do que nos últimos oito anos.
Perante esta situação inesperada e absolutamente anormal, o Município de Castro Verde não pode deixar de manifestar a sua profunda apreensão. Enquanto representante da população do concelho, o Município assume total preocupação porque, se um único dia já significa muito de negativo, esta sucessão de dias é mesmo bastante má.
Apesar de não ter qualquer responsabilidade nesta área, a Câmara Municipal de Castro Verde manifestou disponibilidade junto da ULSBA para continuar a prestar toda a colaboração para superar estas situações. Além da criação de um programa de fixação de médicos no concelho com incentivos financeiros, a autarquia também cede gratuitamente instalações para médicos tarefeiros a prestar serviço no SUB e, sendo necessário, transportes para deslocações.
Objetivamente, a Câmara Municipal, mesmo sem ter qualquer competência na área da Saúde, não deixará de colaborar em permanência para minimizar ao máximo este grave problema para os cidadãos do concelho de Castro Verde e dos concelhos limítrofes", é afirmado no mesmo documento.
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