António José Brito explica à Voz da Planície que se trata de “uma situação muito negativa para o concelho”, uma vez que, estamos a falar de um valor na ordem dos 486 mil euros”, decorrente de um acerto referente ao ano de 2008.
O autarca esclarece que a autarquia não sabe, ao certo, “as razões deste acerto” e frisa que o que está em causa, é o facto de o “concelho voltar a ser penalizado” e “voltar a ter uma situação de grande constrangimento e de consequências financeiras”, para já, incalculáveis.
Desde o início do mandato, ou seja, desde 2017, a autarquia castrense já devolveu 1 milhão e 900 mil euros de derrama, a que soma, agora, este acerto de perto de meio milhão de euros.
No total, com todos os acertos efetuados pela Autoridade Tributária, à Câmara de Castro Verde já foram cobrados mais de 2 milhões de euros, situação que leva o autarca a questionar “o que seria possível fazer no concelho se a Câmara Municipal tivesse recebido este montante?”.
António José Brito afirma que é “um momento mau para Castro Verde” e que vai obrigar o executivo municipal a fazer “um conjunto de exercícios para tentar chegar a uma solução que alivie esta grave situação”.
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