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Câmara de Castro Verde reduz rega e lança campanha para poupança de água

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Câmara de Castro Verde reduz rega e lança campanha para poupança de água

A Câmara de Castro Verde, no distrito de Beja, revelou que reduziu para metade o número de regas dos espaços verdes e lançou uma campanha de sensibilização que apela à poupança de água, devido à seca.

Em comunicado, o município referiu que, por causa da seca que afeta Portugal e, em especial, o Alentejo, já implementou “algumas medidas de diminuição do consumo de água”.

Como exemplos, aludiu à “redução em 50% do número de regas na generalidade dos espaços verdes” e ao facto de ter adotado “uma atitude mais vigilante no controle de gastos exagerados”.

“Perante o cenário de seca severa que a região do Baixo Alentejo atravessa”, a autarquia anunciou também o lançamento de uma campanha de sensibilização para apelar à poupança de água no concelho.

A campanha, intitulada “Vamos Poupar Água. Todos os Gestos Contam!”, pretende “alertar a população para a importância do uso racional deste recurso”, explicou.

Na iniciativa, são propostas “medidas para o uso eficiente da água em pequenos gestos do dia-a-dia, contribuindo assim para minimizar os riscos de escassez hídrica e para melhorar as condições ambientais nos meios hídricos”.

Um panfleto, com um conjunto de sugestões/dicas para os habitantes adotarem “no sentido de minimizar o consumo de água”, foi distribuído por todo o concelho, sendo também a campanha divulgada numa rádio local.

Paralelamente, serão divulgados, nas redes sociais do município, alguns vídeos sobre a temática, que contaram com a participação de alunos locais, assim como um conjunto de sugestões de medidas de poupança “deste recurso tão importante”.

O concelho de Castro Verde, “em particular” a sede de concelho, “enfrenta dificuldades acrescidas” com a seca, já que a vila é abastecida a partir da Barragem do Monte da Rocha, no vizinho concelho de Ourique, “cuja capacidade de armazenamento regista atualmente um volume de 12,3%”, lembrou a autarquia.

“Perante esta situação tão difícil, as palavras não bastam. É urgente agir de modo concreto e consciente”, alertou.

Segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), no final de maio, cerca de 97,1% do território de Portugal continental estava em seca severa, enquanto 1,4% encontrava-se em seca extrema e 1,5% em seca moderada.


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