Domingos Fabela começa por avançar que “o alargamento do dispositivo pode ir até outubro, visto que a época de incêndios prevê esta possibilidade, no caso das temperaturas voltarem a subir”.

Sobre as situações de incêndios no distrito de Beja, o responsável da Federação afirma que “este território não foi muito fustigado durante o verão”. Aponta, contudo, “Odemira, Almodôvar, Ourique, Castro Verde, Moura e Serpa como os concelhos onde as atenções estiveram mais centradas, por terem manchas florestais imensas. A falta de chuva e de humidade tornaram estes territórios mais propensos a combustões”, explicou.

“A preocupação tem sido manter, em termos de equipas, um dispositivo que consiga resolver as situações que precisem de intervenção rápida. E, apesar do verão não ter sido terrível no distrito, houve incêndios em Mértola, Moura, Odemira e Serpa, de alguma dimensão, mas de rápida resolução para os bombeiros do distrito, sempre com as prioridades claras de proteger pessoas e bens”, recordou Domingos Fabela.

No distrito foi ainda possível, salientou o presidente da Federação, “deslocar equipas de bombeiros para ajudar no combate aos incêndios noutras zonas do País”. Neste contexto lembrou “os homens que foram até Castelo Branco ajudar no grande incêndio no País, este ano”, e o “contributo válido que conseguiram dar”.