Prossegue a resposta, referindo que são “transgressões enquadradas na Resolução do Conselho de Ministros n.º 181-A/2021 onde estão contempladas as restrições e medidas no âmbito da pandemia da doença COVID -19 para este período, pelo que a atuação policial teve apenas a finalidade de fazer cessar a situação no cumprimento da legislação em vigor.”
Perante a situação e tomada de conhecimento das imagens divulgadas nas redes sociais, é referido, igualmente nesta resposta, a PSP de Beja “desencadeou de imediato os procedimentos e trâmites disciplinares internos inerentes a apurar a regularidade ou não da intervenção em causa, e nos casos identificados competente procedimento de âmbito disciplinar, como é apanágio desta Polícia de Segurança Pública.”
Num outro comunicado, recebido igualmente na nossa redação, a PSP de Beja avança que “constatou quando chegou à Praça da República a existência de uma fogueira e de vários grupos de pessoas de número superior a 10 a consumirem bebidas alcoólicas na via pública, contando aproximadamente 50”. Perante a situação, a PSP garante que se “limitou no local a fazer cessar os ilícitos referidos, sem qualquer outro procedimento, promovendo a dispersão dos vários grupos de pessoas presentes, com recurso ao diálogo, de forma proactiva e pedagógica”. Acrescenta que “nunca se verificou a necessidade do recurso a uma intervenção mais repressiva, apesar do registo de alguns momentos de maior tensão e exaltação, ao longo do diálogo mantido com as pessoas envolvidas, aparentemente embriagadas, na sua generalidade.”
Refere ainda, este comunicado, que a PSP “não teve nota de qualquer intervenção em que estivessem envolvidos, especificamente, migrantes” e que “a ocorrência policial aqui relatada, pela sua natureza e imagens divulgadas, desencadeou um processo de averiguações, que seguirá os seus trâmites normais, de acordo com os regulamentos internos da PSP.”
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