Esta entidade é constituída por "um grupo de instituições, organizações e pessoas, de reconhecido mérito e conhecimento sobre o cante e com responsabilidade supraconcelhia, com vista à construção de um programa suficientemente específico, no que respeita à história e desenvolvimento do cante em Beja, mas também, abrangente, numa abordagem inovadora sobre este património da humanidade, percorrendo diferentes dimensões desta manifestação cultural do Alentejo, atuando ao nível regional, nacional e internacional", explica o Município de Beja.

A Comissão Organizadora tem na sua constituição, inicial, Paulo Lima, antropólogo, Paulo Arsénio, presidente da Câmara de Beja, José Santos, presidente da Entidade Regional do Turismo do Alentejo, Fernando Romba, primeiro Secretário da Comunidade Intermunicipal do Baixo Alentejo (CIMBAL), Salwa Castelo - Branco, professora Emérita de Etnomusicologia e presidente Emérita do Instituto de Etnomusicologia - Centro de Estudos em Música e Dança da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, da Universidade Nova de Lisboa, Rui Sérgio, coordenador do Núcleo de Atividades Culturais do Departamento de Cultura do INATEL, António Cartageno, padre da Diocese de Beja, desde 1972 e da Comissão Diocesana de Música Sacra e da Direção Coral, com trabalho de recolha realizado de cânticos da tradição popular religiosa do Baixo Alentejo, alguns deles no cancioneiro Alentejano (1955), Florbela Fernandes, chefe de Divisão da Cultura da Câmara Municipal de Beja, Francisco Torrão, representante da Confraria do Cante e ensaiador de inúmeros grupos corais, Rui Oscar Teixeira, presidente da Direção da Associação do Grupo Desassossego, Bernardo Emídio, do grupo Adiafa, ensaiador do grupo coral feminino "As Moças da Aldeia", e monitor do projeto Cante nas Escolas, Alexandra Freire, coordenadora do Centro UNESCO para a Salvaguarda do Património Cultural e Imaterial de Beja, bem como o serviço de educação e o serviço de turismo e património do Município de Beja.