Para Florival Baiôa, presidente da Direção da adpBeja, é preciso deixar visível para as populações a história da sua cidade e revela que ficou a saber pelos arqueólogos que estão a trabalhar nestes legados que vão ser tapados amanhã.
Diz, também, Florival Baiôa, que a “atitude de tapar a história é um ato de pura ignorância para as escolas e população local” e que mesmo não se tratando de “uma descoberta brilhante” são “um conjunto de achados que merecem ser deixados à vista de todos”. Acrescenta que “esta política cultural desenvolvida na cidade, desde o século XIX, de tapar os vestígios da história tem de acabar um dia”.
Paulo Arsénio, presidente da Câmara de Beja, sublinha que compreende estas afirmações, mas releva o facto, da autarquia “ter ido além do exigido pela Direção Regional de Cultura do Alentejo” e de ter “contratado uma empresa de arqueologia para fazer sondagens para tratar deste assunto”. Garante que “a autarquia salvaguarda, protege e preserva o seu património”, mas recorda que “parar as obras até que toda a situação estivesse estudada seria complicado por implicar interromper o acesso do trânsito à Praça da República”.
Para Paulo Arsénio não “se deixam os legados visíveis, mas fica um avanço significativo no registo dos mesmos nesta rua, a Abel Viana, onde várias vezes se fizeram obras e nada existia registado”.
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