O projeto é implementado em Mértola, na área do pastoreio e desertificação, bem como no concelho de Serpa, através do projeto Biológico em Rede. Um dos encontros já foi realizado, informa a Associação de Defesa do Património de Mértola (ADPM), sublinhando que foi registada a presença de 171 participantes, entre agricultores, empresas, cooperativas, associações e administrações públicas dos dois lados da fronteira.
Neste encontro, sublinha o documento da ADPM, ficou definida "a necessidade de discriminação positiva das zonas rurais em termos de impostos, que se traduza numa redução da carga fiscal. A importância da regeneração dos solos, bem como da adaptação do montado às alterações climáticas, nomeadamente por via da melhoria do armazenamento da água para o gado, ensombramento e abrigos para o mesmo. A Aposta na troca de experiências inovadoras para melhoria de processos de gestão e de financiamento. A eficiência no uso da água, da rega e da produção. A aposta na responsabilidade social das empresas do setor agrícola: a questão da socialização dos lucros. A possibilidade de coordenação e salvaguarda da mão-de-obra sazonal entre empresas agrícolas. A utilização de novas tecnologias na agricultura e importância da autonomia alimentar", é frisado no documento enviado à nossa redação.
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