A Associação de Condomínios dos Agrupamentos Habitacionais de Beja I e II teme pela sua “continuidade”, denuncia problemas “nas habitações e sociais”, reclama a realização de reunião com o Executivo que não “é marcada” e pede ajuda à Câmara que “integra a Direção e detém 50% das habitações”. Paulo Arsénio responde e as visitas dos vereadores das outras forças políticas já começaram.
António Barahona é o presidente da Associação e diz “temer pela continuidade” da mesma. Assegura que solicitou “reunião ao Executivo Municipal atual” e que até agora “não foi recebida resposta”. Garante que a “Câmara de Beja não comparece nas reuniões, há seis meses, mesmo integrando a Direção”, apelando à “ajuda do Município para a resolução dos problemas nos agrupamentos habitacionais onde detém 50% das habitações”.
“A continuidade das obras da fase 4 do Bairro Social Beja II onde há 14 prédios com problemas graves, colocando em causa a saúde dos seus habitantes, assim como questões sociais, de limpeza e até de segurança são alguns dos problemas mais urgentes”, diz António Barahona.
Para além da reunião solicitada ao Executivo Municipal, que garante António Barahona “até à data não respondeu”, a Associação reuniu-se com os vereadores das outras forças políticas e presidente da União das Freguesias (UF) de Beja de Santiago Maior e São João Baptista. Pediu para conhecerem no local “os problemas destes dois agrupamentos habitacionais de Beja” e ontem acompanhou a visita do vereador Nuno Palma Ferro, do Beja Consegue!.
A Voz da Planície ouviu Paulo Arsénio. O presidente da Câmara identificou o investimento e número de imóveis que já reparou e para os quais, dizendo quantos, já tem financiamento para reparar. Assegura, igualmente, que aumentou “de 8 mil para 12 mil euros o apoio à Associação” e garante que a “Câmara não só tem assumido as suas responsabilidades como tem feito mais do que outros.”
Nuno Palma Ferro, vereador na Câmara de Beja do Beja Consegue!, esteve nestes agrupamentos habitacionais e diz ter percebido “a necessidade de reparação de imóveis”. O vereador considera que se deve “fazer um esforço para ajudar” e apela “ao entendimento entre autarquia e Associação”, disponibilizando-se para “fazer pontes neste sentido”.
Esta foi a primeira visita da vereação a ser realizada, faltam ainda marcar as suas datas os vereadores da CDU e o presidente da UF de Santiago Maior e São João Baptista.
A Associação vai a votos em maio e António Barahona teme que nessa altura “muitos dos que têm mantido, à custa de muito esforço pessoal, as coisas a funcionar virem as costas a esta missão por falta de apoios.”
Foto: Google Maps
