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Atualidade

Assédio sexual em contexto de trabalho

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Assédio sexual em contexto de trabalho


Quase duas em cada 10 das 824 pessoas entrevistadas para um barómetro da Associação Portuguesa de Apoio à Vítima (APAV) admitiu ter sido vítima de assédio sexual no local de trabalho, mas a maioria não denunciou, havendo quem tenha sido despedido depois de se queixar.

Estas e outras conclusões constam do Barómetro APAV/Intercampus sobre “Perceção da População sobre assédio sexual no local de trabalho”.

Entre as 824 pessoas que responderam ao inquérito, 18% admitiu ter sido vítima de pelo menos uma situação de assédio sexual no local de trabalho, sendo que a maioria são mulheres (88%), sobretudo com idades entre os 18 e os 54 anos (80%).

Por outro lado, 35,9% dos inquiridos disse conhecer alguém que foi vítima de assédio sexual no local de trabalho.

Entre as 148 pessoas que afirmaram terem sido vítimas, 54,7% disseram que a agressão partiu de um superior hierárquico, enquanto 45,3% afirmaram terem sido assediadas por um colega.

No que diz respeito à denúncia, 73% disseram não ter feito queixa e apresentaram como principal justificação (46,3%) o facto de não terem provas, havendo quem afirmasse ter tido vergonha (36,1%), receio de que a situação fosse desvalorizada (34,3%), receio de represálias (33,3%) ou simplesmente não acreditasse que a situação se resolvesse por essa via (31,5%).

Relativamente aos 27% de pessoas que apresentaram queixa, 55% fizeram-no junto da entidade patronal, mas houve também quem o fizesse junto da Autoridade para as Condições de Trabalho (ACT), da APAV, do Ministério Público ou dos órgãos de polícia criminal.


Rádio Voz da Planície/Lusa


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