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Saúde

“As vagas abertas como carenciadas não respondem às necessidades"

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“As vagas abertas como carenciadas não respondem às necessidades"


Conceição Margalha, presidente do Conselho de Administração da Unidade Local de Saúde do Baixo Alentejo (ULSBA), fala em “desilusão”, referindo-se às vagas indicadas como carenciadas para o Hospital de Beja. Ana Matos Pires, coordenadora do Plano Regional de Saúde Mental, espera que ainda possam vir a existir vagas para Psiquiatria.

Ficaram a faltar vagas em áreas como Medicina Interna, Ortopedia e Cardiologia, assegura Conceição Margalha.

No que se refere à especialidade de Psiquiatria todo o Alentejo ficou penalizado, diz Ana Matos Pires, coordenadora do Plano Regional de Saúde Mental. Deixou como exemplo a Pedopsiquiatria que tem dois profissionais para dar resposta a Beja e Évora.

Recorde-se que a ULSBA tem seis vagas atribuídas como carenciadas: uma para Anestesiologia, uma para Imuno-hemoterapia, uma para Medicina Interna, uma para Neurologia, uma para Urologia e mais uma para Saúde Pública.

Vagas contempladas no despacho publicado em Diário da República, no passado dia 11 e que define zonas geográficas “qualificadas como carenciadas” para atribuição de incentivos de mobilidade e de recrutamento de pessoal médico. Há 219 postos de trabalho identificados.

Esta é uma medida, segundo a tutela, que visa contribuir para “a equidade no acesso aos cuidados de saúde médicos, minimizando as assimetrias que ainda se denotam, sobretudo em zonas mais periféricas ou de maior pressão demográfica”.

Os profissionais que aceitem estes postos de trabalho recebem incentivos: mais 40 por cento do vencimento e dois dias de férias, preferência na colocação do cônjuge e dos filhos nas escolas e ajudas nas despesas de deslocações e transportes.



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