Na sessão participam, entre outras entidades, o presidente da CCDRA, a diretora regional de Cultura do Alentejo e os coordenadores do trabalho, José Soares Neves e Pedro Prista.
O estudo “Cultura no Pós Alentejo-2020” foi realizado no Observatório Português das Atividades Culturais (OPAC), em 2020 e 2021, no âmbito de um acordo de parceria estabelecido entre a Direção Regional de Cultura do Alentejo e o ISCTE-Instituto Universitário de Lisboa.
O OPAC é uma estrutura constituída em dezembro de 2018 no ISCTE, no quadro do Centro de Investigação e Estudos de Sociologia, que é a instituição responsável pelo seu funcionamento e coordenação científica.
No âmbito da preparação das políticas públicas regionais para a área da cultura no horizonte temporal de 2030, o OPAC realizou para a Direção Regional de Cultura o estudo de que este relatório dá conta.
Trata-se de um trabalho em linha com os critérios consagrados de boas práticas de governança.
O propósito do estudo traduziu-se na realização de cinco objetivos:
1.º – Efetuar o levantamento de sete dimensões da atividade dos municípios na área da cultura durante o mandato autárquico iniciado em 2017, designadamente: a caracterização do, ou dos, órgãos autárquicos responsáveis; os instrumentos formais de gestão; os recursos financeiros; os recursos humanos; os equipamentos culturais e o património cultural imóvel sob alçada municipal; redes culturais e programação municipal; o associativismo cultural.
2.º – Caracterizar a avaliação que tanto as entidades como os agentes culturais ativos no território regional e municipal fazem da importância que a cultura assumiu no Programa Operacional Alentejo 2020.
3.º – Identificar e caracterizar as visões estratégicas para a cultura no município e na região Alentejo até 2030.
4.º – Reunir contributos de todas as entidades inquiridas (municipais, intermunicipais, organizações do setor cultural e outros agentes relevantes) para a área da cultura no âmbito do programa da região Alentejo para 2030, designadamente a proposta de indicadores de avaliação e de linhas de intervenção.
5.º – Identificar casos de boas práticas em políticas culturais à escala regional, tanto nacionais como internacionais.
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