O Centro de Arqueologia e Artes de Beja recebe a sessão, que inclui uma apresentação sobre o projeto de investigação e divulgação para 2022-2023 e uma conferência sobre os resultados dos trabalhos desenvolvidos entre 2019 e 2021. A iniciativa tem hora marcada para as 21h15.
“Vamos falar dos seus objetivos e principais características uma vez que é bastante diferente daquilo que têm sido os outros projetos de investigação arqueológica do Outeiro do Circo, que são sempre mais centrados em intervenções arqueológicas, em escavações no terreno, e toda uma componente divulgação”, refere Miguel Serra, um dos arqueólogos responsáveis pelo projeto.
“Essas escavações agora encontram-se suspensas, uma decisão da equipa de investigação para podermos usufruir de tempo suficiente e proceder ao estudo de toda a coleção de materiais que foi recolhida” e para serem definidas, em conjunto com os parceiros e sobretudo com a Câmara Municipal de Beja, qual será o caminho futuro para serem retomadas as intervenções no sítio.
Miguel Serra disse ainda que se pretende levar o projeto às escolas, “aumentar o conhecimento cientifico pelo sítio através de uma componente laboratorial e com isso alimentar ainda mais as ações de divulgação que costumamos fazer ao longo do ano”.
A sessão conta como oradores com Miguel Serra e Eduardo Porfírio, arqueólogos responsáveis pelo projeto.
A iniciativa é organizada em parceria com a Câmara Municipal de Beja e integra as atividades das Jornadas Europeias do Património da autarquia, subordinadas ao tema “Património Sustentável”.
O Outeiro do Circo, localmente conhecido como o “Cerro dos Muros”, é um grande povoado fortificado da Idade do Bronze Final (1250-850 a.C.) localizado no concelho e distrito de Beja em plena peneplanície do Baixo Alentejo.
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